cigarras, cigarras... v v V v V V
cigarras grudam V v V
em meus cabelos V V v
coibindo o pensamento v V V V
de completar-se
cigarras, cigarras... v v V V V v
espantar não adianta
mas espanto V v
e elas voltam
maiores mais reais
cigarras, cigarras... V V v v v V
cigarras tapam meus olhos
cigarras fecham minha boca
amarram minhas mãos
sugam meu sangue V V v
cigarras, cigarras... V V v V v v
perco-me em meio v V
a cóleras acidentais v v
escorrego em meio v v V
a cigarros acesos V v V
cigarras, cigarras... V v V v
agora onde estou? V v v
quem eu sou?
não me pergunte V v v
pergunte às cigarras, cigarras...
2 comentários:
Kenia,
você é muito gentil
obrigado pelo incentivo..
um abraço em seu coração.
Adorei o poema e a criatividade é impressionante! Adorei.
Beijão =****
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