NOTEI O QUÃO VOAVA UMA BORBOLETA NO JARDIM, ENTRE MEIO AOS PASSAROS, COMO SE NÃO A VISSEM; VOAVA CALMAMENTE... LENTAMENTE SEM MEDO, SEM INIBIÇÃO, SE TINHA PENSAMENTOS; ERAM DELA, SÓ DELA, ÁRVORES TANTAS! ORA, AGORA! POUCAS A ENTRETE-LA, A CALÇADA, O CONCRETO DA UNIVERSIDADE, E OS VITROS, QUE POR VEZES DETIVERAM-NA.
NA SALA, ENTRE OS ALUNOS, DO CASULO HAVIA SAIDO!
QUANDO ENTÃO LAGARTA, NA ÁRVORE QUE ESTAVA ANDAVA, ALIMENTAVA-SE DE FOLHAS... OS GALHOS ERAM LHE LONGAS ESTRADAS E AS FOLHAS TÃO! TÃO SUCULENTAS!!
... E ENTÃO A GRISALIDA LHE ENVOLVEU!! ... E ANTES O QUE ERA? O QUE FAZIA?
ANTES DE LAGARTA, ANTES DE TUDO?
A LUZ DO SOL ENVOLVEU-LHE TANTO QUE CUSTOU-LHE VER AS SOMBRAS!
TANTO QUE QUANDO ENTENDEU SEMPRE ALMEJOU ESTAR À SOMBRA, OLHAVA A LUZ ENTRE FOLHAS E GALHOS; E QUANDO ESCURECEU TUDO... QUANDO A SOMBRA LHE ENVOLVEU POR COMPLETO, PENSOU, IMAGINOU, CRIOU UM MUNDO PARA VIVER, SÓ ENTÃO ROMPEU SEU CASULO, E SALTOU PARA A LUZ EM UM VÔO
SUBLIME E PROFUNDO.
Um comentário:
Olá Vertuno,
simplesmente estrondoso!
a sensibilidade e a sutileza dos detalhes
nos fazem vo ar..
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